"Chespirito: Sem Querer Querendo", série biográfica sobre Roberto Bolaños, criador de personagens icônicos como Chaves e Chapolin Colorado, já está disponível e busca retratar a vida pessoal e a carreira do autor renomado.
Em coletiva de imprensa com os atores e equipe acompanhada pela CNN, o filho de Roberto Bolaños, Roberto Gómez Fernández revelou que a escolha dos atores demorou mais de dois anos. A produção em si levou cerca de seis anos para ser concluída. A série estreou em 5 de junho e lança um episódio toda quinta-feira. Ao todo, serão oito capítulos.
"Não é para ser uma imitação, mas sim uma representação", destacou o produtor, que encabeça o projeto sobre o pai.
O elenco é composto por Paulina Dávila como Graciela Fernández, Bárbara López como Margarita Ruíz (Dona Florinda), Arturo Barba como Rubén Aguirre (Professor Girafales), Andrea Noli como Angelines Fernández (Bruxa do 71), Miguel Islas como Ramón Valdés (Seu Madruga), Juan Lecanda como Marcos Barragán (Quico), Eugenio Bartilotti como Edgar Vivar (Senhor Barriga e Nhonho), Paola Montes de Oca como María Antonieta de las Nieves (Chiquinha), Karina Gidi como Elsa Bolaños, Rolando Breme como Mariano Casasola e Jorge Luis Moreno como Horacio Gómez.
Ainda, ele comentou sobre a complexidade de fazer a série biográfica.
"Era um desafio sobre como pegar um produto afetivo e fazer algo que as pessoas ainda amem, mas que seja atrativo ao mesmo tempo. Em contrapartida, queria, de forma pessoal que as pessoas soubessem um pouco da verdadeira história dele, tudo o que ele ou como filho, esposo, pai de família e gênio."
"Chespirito: Sem Querer Querendo" enfrentou polêmicas em seus bastidores. Os atores intérpretes de Dona Florinda (Florinda Meza) e Quico (Carlos Villagrán) precisaram ter seus nomes nome alterados na série biográfica, já que foram os únicos do elenco original ainda vivo que não tiveram envolvimento com a produção. A mulher virou Margarita Ruíz e ele, Marcos Barragán, vivido por Juan Lecanda.
Carlos Villagrán, ator clássico de Quico, deixou o seriado em 1978, por desentendimentos com Bolaños.
Florinda Meza, que foi casada com Roberto Bolaños até 2014, ano de sua morte, não concordou com "Chespirito". Em 2024, quando as primeiras imagens da produção foram divulgadas, a atriz veio a público reclamar do conteúdo e enfatizou que ele não condiz com a verdade.
