Em discurso na área de desembarque do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, após ser deportada de Israel, a ativista sueca afirmou que ela e sua equipe não violaram nenhuma lei e solicitou a libertação imediata dos ativistas que ainda estavam em Israel.
“Deixei bem claro em meu depoimento que fomos sequestrados em águas internacionais e trazidos contra nossa vontade para Israel”, disse ela.
Ela riu das críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que a descreveu como uma pessoa raivosa, dizendo: “Para ser sincera, acho que o mundo precisa de muito mais mulheres jovens e raivosas, especialmente com tudo o que está acontecendo agora.”
Thunberg, de 22 anos, chegou a Paris um dia depois de a Marinha israelense impedir que ela e um grupo de ativistas pró-palestinos navegassem para Gaza.
Forças israelenses abordaram o navio de caridade quando ele se aproximava de Gaza na manhã de segunda-feira (9), tentando romper um bloqueio naval de anos ao território costeiro, e capturaram os 12 tripulantes, incluindo Thunberg.
A ambientalista negou que sua missão de entregar ajuda a Gaza, rompendo um bloqueio naval de anos ao local, fosse um golpe de relações-públicas, afirmando que uma operação anterior com um barco maior foi encerrada após o bombardeio.
Ela disse que agora precisava desesperadamente de um banho e de um bom sono.
Thunberg itiu que não estava claro para onde ela iria em seguida, dizendo aos repórteres que poderia ser para a Suécia.