Os presidentes da França e do Brasil, Emmanuel Macron e Luiz Inácio Lula da Silva, também devem falar no evento, que termina um dia antes do início da Conferência do Oceano da ONU em Nice, na França.

O encontro começa na segunda-feira (9) e vai até sexta-feira (13). O evento abordará mudanças climáticas, poluição, biodiversidade e como tornar o o da humanidade aos recursos marinhos mais sustentável.

No caminho para o fórum, ao ser perguntado pela imprensa se ele estava animado para ir para o Brasil, William respondeu que "sim".

O herdeiro do trono britânico levará uma premiação ambiental ao Rio de Janeiro em novembro. A cerimônia anual do Earthshot, o prêmio ambiental multimilionário, ocorrerá pouco antes da cúpula climática da ONU, a COP30, em Belém.

Leia Mais

A premiação tem objetivo de impulsionar avanços significativos na solução de problemas ambientais dentro de uma década.

Inspirado no projeto "moonshot", do ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, que levou à chegada do homem à Lua em 1969, o prêmio busca encontrar inovações para combater as mudanças climáticas e outras questões ambientais.

Serão escolhidos cinco vencedores que receberão 1 milhão de libras (equivalente a US$1,3 milhão) cada um para desenvolver seus projetos.

As edições anteriores do prêmio foram realizadas em Londres, Boston, Cingapura e Cidade do Cabo, com apoio de organizações globais e filantropos.

Engajamento nas causas ambientais

O príncipe William lançou em maio uma série de documentários chamada “Guardians”, sobre pessoas que trabalham como guardiões florestais na luta pela conservação da natureza.

William é engajado na causa ambientalista assim como o pai, o rei Charles III. O histórico de Charles como um ávido defensor do clima é bem conhecido, tendo começado a falar sobre o assunto no final dos anos 60.

O monarca é considerado pioneiro em questões relacionadas ao meio ambiente. “Antes de a questão climática ser uma moda, uma tendência, ele já estava falando sobre isso", afirma Leonardo Paz, pesquisador do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da FGV.

A primeira aparição pública de Charles para discursar sobre o assunto ocorreu há 53 anos, em 19 de fevereiro de 1970, quando lançou o Ano Europeu de Conservação no País de Gales.

Charles abordou problemas que relacionados à questão da conservação, como o crescimento populacional, a escassez de recursos, a poluição, o lixo, e propôs algumas soluções, apesar de reconhecer em outro momento que a "barreira humana" pode impedir que elas aconteçam.

Com informações da Reuters. 

 

Tópicos
COP30FrançaONUPríncipe WilliamReino UnidoRio de Janeiro