As votações ocorrem após o primeiro-ministro Luís Montenegro ter perdido o voto de confiança do parlamento em março. Isso levou o presidente Marcelo Rebelo de Sousa a dissolver o parlamento e a convocar as eleições.
A frustração pública aumentou com as repetidas eleições e a instabilidade da governança, e analistas esperam que a abstenção eleitoral aumente após um recorde de 6,47 milhões de pessoas terem votado em 2024.
O AD chegou ao poder após vencer uma eleição no ano ado, com cerca de 29% dos votos e 80 assentos num parlamento de 230 lugares. Pesquisas de opinião mostram que o partido está novamente na liderança antes das eleições, mas ainda provavelmente longe de uma maioria efetiva.
O agregador de pesquisas da Rádio Renascença coloca o AD com pouco mais de 32%, 10 pontos percentuais abaixo do apoio que lhe daria uma maioria plena de 116 cadeiras.
Os Socialistas de centro-esquerda estão em segundo lugar nas pesquisas, com 27%, pouco abaixo dos 28% que obtiveram há um ano, seguidos pelo partido de ultradireita anti-imigração Chega, com 17% e com pouca diferença em relação à eleição anterior, quando quadruplicou sua representação parlamentar.
A Iniciativa Liberal de direita, quarta colocada, é vista por muitos especialistas como uma potencial aliada de coalizão para o AD, mas está em torno de 6% nas pesquisas, o que ainda deixaria os dois partidos aquém da maioria.