De acordo com o Cremerj, "a cassação definitiva do registro é a penalidade mais alta, de acordo com a legislação vigente". "Com isso, Giovanni Quintella Bezerra fica totalmente impedido de exercer a medicina no Brasil."

A CNN tenta contato com a defesa do anestesista, mas não obteve retorno até o momento da publicação desta reportagem.

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Relembre o caso

Bezerra foi preso em flagrante no Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart depois que colegas de trabalho acionaram a polícia contra ele.

Desconfiados da conduta do anestesista, outros profissionais esconderam um telefone celular com a câmera ligada durante um parto. O aparelho registrou o momento em que Bezerra ava o pênis no rosto da paciente enquanto ela estava desacordada e deitada na maca. As imagens mostram ainda que o órgão foi introduzido na boca da parturiente, enquanto a equipe trabalhava na cirurgia.

Ele responde por estupro de vulnerável na 2ª Vara Criminal de São João de Meriti. A denúncia feita pelo Ministério Público destaca que o crime foi cometido contra uma gestante e com violação do dever inerente à profissão. O caso está em segredo de justiça para preservar a identidade da vítima.

Desde que o caso veio à tona, a Polícia Civil do Rio de Janeiro ouviu outras mulheres que foram anestesiadas por Bezerra. O objetivo é tentar identificar outras possíveis vítimas.

(Publicado por Fábio Munhoz)

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